Até agora ainda não tínhamos passado por este desafio.
Costumam ser habituais pequenas viagens de trabalho para fora não mais do que uma semana.
Este ano, uma viagem de 20 dias num trabalho irrecusável, coincidiu exactamente com os nossos únicos dias de férias na praia em família e mais... coincide com a data do primeiro dia de aulas da escola da A.
Fomos ultrapassando o choque inicial, especialmente a mãe que escreve aqui... que só via frases de desespero a aparecer na cabeça
"Aiiiii como é que vou fazer praia sozinha com as duas?"
"Aiiii isto vai ser muito complicado organizar tudo sozinha"
Aiiii e de manhã? como vou fazer para não nos atrasarmos..."
"Aiiii isto vai ser impossível!"
"Aiiii eu não vou conseguir..."
Para ajudar à festa o carro avariou uns dias antes das férias - rezem para que não vos aconteça o mesmo - em mês de Agosto estão apenas garantidos serviços mínimos como nas greves e oficinas com disponibilidade são quase zero. Damos graças por termos "amigos que são como irmãos" que nos emprestam carro para as férias. Problema 1 resolvido.
Depois gostamos de acreditar que tudo acontece por uma razão.
Reclamamos muito de não nos conseguirmos organizar. Estes dias "vou ter que contrariar isto ou então não sobrevivo". A regra nº1: "não deixei para amanhã o que podes fazer hoje" (mesmo que esteja de rastos e o que me apeteça seja esticar-me no sofá a olhar para o tecto).
Falamos pelo WhatsApp em horários completamente diferentes, cá é noite lá é dia. Vemos no globo onde o pai está e desenhamos uma linha que cabe na mão e que nos faz sentir muito mais perto. Fazemos contagem decrescente dos dias sempre a reduzir. Dormimos agarradas e juntas para que a saudade não entre no coração.
O problema da viagem do pai não se prende com a logística familiar.
O problema são os mimos. A ausência dos mimos.
A vontade de abrir o portão da garagem e saber que "o pai já chegou".
A vontade de estarmos quase a começar a jantar e ouviremos a porta a abrir-se.
A vontade de ouviremos a sua voz, dos aviões nos braços, da paciência para as histórias, do colo depois do banho.
A vontade de sentir o seu abraço.
Costumam ser habituais pequenas viagens de trabalho para fora não mais do que uma semana.
Este ano, uma viagem de 20 dias num trabalho irrecusável, coincidiu exactamente com os nossos únicos dias de férias na praia em família e mais... coincide com a data do primeiro dia de aulas da escola da A.
Fomos ultrapassando o choque inicial, especialmente a mãe que escreve aqui... que só via frases de desespero a aparecer na cabeça
"Aiiiii como é que vou fazer praia sozinha com as duas?"
"Aiiii isto vai ser muito complicado organizar tudo sozinha"
Aiiii e de manhã? como vou fazer para não nos atrasarmos..."
"Aiiii isto vai ser impossível!"
"Aiiii eu não vou conseguir..."
Para ajudar à festa o carro avariou uns dias antes das férias - rezem para que não vos aconteça o mesmo - em mês de Agosto estão apenas garantidos serviços mínimos como nas greves e oficinas com disponibilidade são quase zero. Damos graças por termos "amigos que são como irmãos" que nos emprestam carro para as férias. Problema 1 resolvido.
Depois gostamos de acreditar que tudo acontece por uma razão.
Reclamamos muito de não nos conseguirmos organizar. Estes dias "vou ter que contrariar isto ou então não sobrevivo". A regra nº1: "não deixei para amanhã o que podes fazer hoje" (mesmo que esteja de rastos e o que me apeteça seja esticar-me no sofá a olhar para o tecto).
Falamos pelo WhatsApp em horários completamente diferentes, cá é noite lá é dia. Vemos no globo onde o pai está e desenhamos uma linha que cabe na mão e que nos faz sentir muito mais perto. Fazemos contagem decrescente dos dias sempre a reduzir. Dormimos agarradas e juntas para que a saudade não entre no coração.
O problema da viagem do pai não se prende com a logística familiar.
O problema são os mimos. A ausência dos mimos.
A vontade de abrir o portão da garagem e saber que "o pai já chegou".
A vontade de estarmos quase a começar a jantar e ouviremos a porta a abrir-se.
A vontade de ouviremos a sua voz, dos aviões nos braços, da paciência para as histórias, do colo depois do banho.
A vontade de sentir o seu abraço.
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