"Olha Mãe, estás a ouvir?"
É assim que a nossa A. nos trata. Por "tu" e nós gostamos disto!
Sentimo-nos confortáveis com a ideia que esta simples palavra nos torna mais próximos, amigos e iguais - nem melhores, nem piores.
Gostamos de respeito e ao mesmo tempo de confiança.
Temos muitos amigos que perpetuam esta tradição familiar, onde a distância seria o último adjectivo que lhes podia atribuir. Mas não há volta a dar, soa-me sempre estranho, ainda mais entre crianças, irmãos, primos da mesma idade… na hora de amar sei que é um pormenor com pouca importância, mas muitas vezes tem um tom de snobismo insuportável para o qual não há paciência! (Desculpem não quero com isto ferir niguém em particular!)
Ainda me lembro, na aldeia dos meus pais, ouvir muitas vezes a expressão "Senhora minha mãe..." ficava sempre com a ideia que mãe e filho não se conheciam. Agora até me parece uma expressão doce, que tinha que ser dita com tempo e alguma calma, de qualquer forma, demasiado distante entre dois seres que partilharam o mesmo corpo. Não se ouvia repetidamente aos gritos ninguém dizer "Sra minha mãeeee! Sra minha mãeee!", a palavra não ficava gasta. Outro hábito interessante é dizermos o nome completo dos filhos ou pelo menos o primeiro e o último sempre que estamos chateados, como se isso os chamasse à razão ou, dessa forma, a sua consciência ampliasse.
Tratem-se por "tu" ou "você" é indiferente mas, cuidem-se, acarinhem-se, digam tudo o que vos vai no coração, partilhem, zanguem-se e desculpem-se. Isto é ser família!
"E sim filha … estou a ouvir-te!"
É assim que a nossa A. nos trata. Por "tu" e nós gostamos disto!
Sentimo-nos confortáveis com a ideia que esta simples palavra nos torna mais próximos, amigos e iguais - nem melhores, nem piores.
Gostamos de respeito e ao mesmo tempo de confiança.
Temos muitos amigos que perpetuam esta tradição familiar, onde a distância seria o último adjectivo que lhes podia atribuir. Mas não há volta a dar, soa-me sempre estranho, ainda mais entre crianças, irmãos, primos da mesma idade… na hora de amar sei que é um pormenor com pouca importância, mas muitas vezes tem um tom de snobismo insuportável para o qual não há paciência! (Desculpem não quero com isto ferir niguém em particular!)
Ainda me lembro, na aldeia dos meus pais, ouvir muitas vezes a expressão "Senhora minha mãe..." ficava sempre com a ideia que mãe e filho não se conheciam. Agora até me parece uma expressão doce, que tinha que ser dita com tempo e alguma calma, de qualquer forma, demasiado distante entre dois seres que partilharam o mesmo corpo. Não se ouvia repetidamente aos gritos ninguém dizer "Sra minha mãeeee! Sra minha mãeee!", a palavra não ficava gasta. Outro hábito interessante é dizermos o nome completo dos filhos ou pelo menos o primeiro e o último sempre que estamos chateados, como se isso os chamasse à razão ou, dessa forma, a sua consciência ampliasse.
Tratem-se por "tu" ou "você" é indiferente mas, cuidem-se, acarinhem-se, digam tudo o que vos vai no coração, partilhem, zanguem-se e desculpem-se. Isto é ser família!
"E sim filha … estou a ouvir-te!"
Sim, no fundo pode ser indiferente, desde que haja amor e carinho, como diz!
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