Gostávamos de já ter escrito há mais tempo. Actualizamos o facebook e deixámos as palavras mais longas para mais tarde. Hoje.
Sempre que lhe perguntam pela pequena O., a A. continua a dizer: "A mana JÁ NASCEU".
Mesmo depois de um mês passado, esse foi de facto o acontecimento mais importante.
Todas as outras perguntas como "ela porta-se bem?" ou "é calminha?" são completamente insignificantes.
NASCEU. PONTO.
Dia 4 de Agosto às 8h16m.
Às 41 semanas e 2 dias, porque ela assim quis.
Foi uma espera ansiosa, no segundo filho temos sempre como referência o primeiro. Ora a A. tinha nascido às 39 semanas e dizem as más línguas que os segundos são mais despachados, pois não são!
Aquele dia era a data limite. Estava marcada a indução, caso não nascesse.
Ficámos muito felizes quando de madrugada começaram as contrações.
Foi tudo bastante rápido. Da chegada à Maternidade ao nascimento foram apenas duas horas.
Levou mais a darem a epidural do que o tempo de nascer.
Dizemos que chegou a rir, ou pelo menos no meio de risos.
Nossos e das duas enfermeiras que nos acompanharam.
Tudo perfeito.
Nasceu de braços abertos para nós, para o mundo.
Uma luz radiante que nos iluminou.
Neste primeiro mês, já cresceu muito.
Os olhos seguem-nos. A cabeça levanta quando o pai abre a porta. Os sorrisos rasgam-se no rosto.
A A. ajuda e não gosta de a ver chorar.
As rotinas começam a compor-se.
Gostamos deste amor calmo, apaziguante e imenso.
Do nosso amor por elas e do amor entre elas.
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